Foto do autor.
Metamorfose
O que temo em ser poeta
é, depois de morto,
ser transformado em sanitários
para os pombos da praça
ou em espião de banhistas
na dureza fria do bronze
em Copacabana.
Poeta tem vocação
para borboleta
nascer crisálida e morrer flor.
Classificado para ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS - Vol. 142 - da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - em 20/9/16 - sob o heterônimo THOMÁS MACHADO.
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