sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Classificado para a antologia da Academia Alquimia de Letras - 2014




Foto do autor




Ufa... Conseguimos com êxito julgar nada mais do que os melhores trabalhos já recebido pela Academia Alquimia, que a cada ano ela vem surpreendendo nós pela ótima qualidade dos candidatos.Nós recebemos ao todo a quantia total de 1.256 trabalhos, imaginem que ao redor do globo de vários países, também a participação dos autores em massa no Brasil.Nós da Academia Alquimia das Letras, agradecemos por todos os autores que mostraram e brilharam com suas lindas obras que chegaram para nós.Eis aqui o tão esperado e aguardado o resultado...

Em ordem alfabética os autores que terão as suas obras publicadas no próximo livro da Academia Alquimia, O Feiticeiro das Letras:

FRANCISCO PETRÔNIO F. DE OLIVEIRA- BRASIL

http://academiaalquimiadasletras.blogspot.com.br/2014/11/resultado-oficial-do-premio-cultural-o.html 


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Amigos que Escrevem - IV



Rosa

Todos os dias Rosa descia as ladeiras
do nosso bairro Serra para trabalhar.
Êta Rosa faceira, mulata ligeira
que tanto encanto levava e trazia
com o seu caminhar.
Por que será que as Rosas são  tão belas
quanto a flor que leva o seu nome?
É pura coincidência ou existe mistério nisso?
Por que será que as rosas exalam um tão bom perfume?
Esta Rosa de quem falo exalava o bom perfume de Cristo.
Tão meiga, tão gentil, amiga e companheira.
Podia-se esperar sempre uma pergunta direta,
uma resposta sensata ou um calar persistente.
Rosa, nas horas da agonia,
com sua doce mania de me fazer sorrir.
Que saudades que tenho da Rosa,
essa flor está faltando no meu jardim.

Maria Ubalda Ferreira Lima - poeta natural de Pirapora(MG), radicada em Brasília, pretende graduar-se em Letras, ama a vida e a literatura.
 

domingo, 9 de novembro de 2014

Participação em Antologias - II



Capa da Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - 116 - da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - de setembro/2014 - com o poema: Quebranto.

http://www.camarabrasileira.com/apol115-019.htm 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

III Concurso de Poesias Autores S/A - Poema da Repescagem


Foto: Flores de Cacto (do autor)

(Tema: Mulheres de Chico)

À Rita, com Amor

É pra lá, além, que navegam meus pensamentos,
amor em estado gasoso,
desde que fluidificaste em saudade
virada em assombração boa e sumiste na chaminé das noites
em estradas de estrelas apagadas.

Firo-me e me refiro nos muros que a ausência tua
planta nos quintais de minha vida.
Choco-me, ave tonta, contra eles
arrebento-me de peito e alma em estilhaços de saudade.

Porém redimo-te pela dor do meu sexo e violão jejunos,
meu canto inconcluso, o disco do Noel
e a vida plena de sua ausência.

Só não lhe perdoo a tortura de frases ditas
sem serem jamais pronunciadas ou sequer ouvidas,
perdidas nos anos que mos levaste, deixando-me só.

 David Cohen: O poema poderia ter maior intertextualidade com a música de Chico. Os versos muito longos comprometeram o ritmo do poema.
NOTA: 6

Rodrigo Domit: Os pronomes e tempos verbais estão me incomodando como uma colher no compartimento dos garfos incomoda alguém com TOC - Eis aqui um atestado de minha subjetividade de julgamento. Os “te”, “me”, “lhe”, “aste”, “este” me dificultaram a leitura. Tem imagens interessantes, mas acho que uma boa lapidação nos (meus) transtornos poderia tornar esta obra mais ritmada e convidativa à leitura.
NOTA: 7,9

Paulo Fodra: Tirando a breve citação ao disco de Noel, é muito difícil identificar aqui a Rita de Chico. Talvez por isso tenha ficado com a impressão de que as imagens não “decolam” ao longo do poema.
NOTA: 8,5


 http://autoressa.blogspot.com.br/2014/11/resultados-das-oitavas-de-final-e.html

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Participação em Antologias - I



Capa da Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - 115 - da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - de agosto/2014 - com o poema: Suicida.

http://www.camarabrasileira.com/apol115-019.htm 

domingo, 2 de novembro de 2014

III Concurso de Poesias Autores S/A - Duelo III - Fase de Grupos



(Tema: Imagem)

Xeque-Mate

A cada dia igual
aperto os parafusos que me sustêm a máscara.
Escamas de culpas
obstruem a visão de tardia fênix .
Minha atiradeira em repouso, funda calada.
Assim estou Excalibur embainhada na pedra.

De dedos tortos
A sorte já preDESTINOu as pedras do jogo:
Ganham as pretas.

Susanna Busato: O poema necessitaria ser mais trabalhado. A imagem de “Excalibur” não encontra referência no que vem em seguida no poema, tampouco na imagem da “Fênix” que a antecede. Há uma vírgula separando sujeito do verbo, não se percebe um efeito nesse desvio da regra.


Luís Henrique Pellanda: A imagem do poeta como Excalibur embainhada na pedra é excelente, e podia ter se desenvolvida de alguma maneira. Mas a expectativa não se cumpre, e o poema termina meio solto, hermético demais, enigmático demais. A referência à Fênix, por exemplo, é outra coisa que não se conclui, que não fecha. No final o “destino” em caixa alta, destacando-se da palavra “preDESTINOu”, é um recurso desnecessário. E há que se ter cuidado ali com o título, em que está faltando o hífen.

http://autoressa.blogspot.com.br/search?updated-max=2014-10-30T17:59:00-02:00&max-results=30

sábado, 1 de novembro de 2014

Poema dos 47 anos - II


socialspirits.com.br   

Amares

O amar é caçada às cegas
onde o ser se desvanece,
é como banhar-se no escuro:
o corpo não se reconhece.

É dividir-se em dois
e em um multiplicar-se.
Contraindo-se num só,
de novo, em dois dilatar-se.

Em ermos amares trilhei
caminhos de minha vida
 a dor da solidão cicatrizei
abrindo mais a ferida.

Chorando em sua chegada, 
sorrindo na despedida!