Banquete
Não me leves a banquetes.
Não me chames, não me tomes, não me comas
insípido e indigesto que sou.
Não me convides a orgias.
Não me chames, não me tomes, não me comas
que, de tão celibatário, sou impotente.
Não me tragas a bebedeiras.
Não me chames, não me tomes, não me comas
que sou covarde. Não sóbrio.
Só em noites de lua
famintas e impudicas
chama-me-toma-me-come.
Pronto, assado, no ponto estou. Nu e cru.
Classificado para a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 117 - Câmara Brasileira dos Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - agosto 2014.
lindo adorei bjsss poeta
ResponderExcluirObrigado pelo carinho constante de suas visitas e comentários, Zélia Nascimento. É isto que nos faz querer continuar. Beijos.
ResponderExcluirMuito bom gosto, adorei, um abraço. !
ResponderExcluirSó vale a pena escrever um poema e publicá-lo, quando, de certa forma, conseguimos atingir a sensibilidade de alguém. Este é o maior prêmio para um poeta menor. Bjs.
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