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Solidão
A dor já passou, a doida,
Boi e boiada.
Boiadeiro não passou
Que já não é tempo
De haver mais boiadeiros.
O tempo passou!
Passou a época das monções,
Dos campos verdes, da seca,
Das jabuticabas maduras...
O negro negrume
Das graúnas e anus.
Passou o dia,
A hora, o exato instante,
De se dizer obrigado, desculpas,
De enciumar-se.
Falar que te amo? O tempo passou!
Os anos passaram
O trem, o apito,
O carnaval, o ônibus.
Passou a época das viagens
Mudanças, chegadas,
Das partidas...
Passaram os amigos
O verão, as montanhas e o mar.
A embriaguez, os desejos,
A oportunidade também já passou!
Passou o tempo de se provar
Teoremas, de publicar poemas,
De retirar o lixo, salvar o planeta
De se fazer escolhas...
A vida também já passou!
Boi e boiada.
Boiadeiro não passou
Que já não é tempo
De haver mais boiadeiros.
O tempo passou!
Passou a época das monções,
Dos campos verdes, da seca,
Das jabuticabas maduras...
O negro negrume
Das graúnas e anus.
Passou o dia,
A hora, o exato instante,
De se dizer obrigado, desculpas,
De enciumar-se.
Falar que te amo? O tempo passou!
Os anos passaram
O trem, o apito,
O carnaval, o ônibus.
Passou a época das viagens
Mudanças, chegadas,
Das partidas...
Passaram os amigos
O verão, as montanhas e o mar.
A embriaguez, os desejos,
A oportunidade também já passou!
Passou o tempo de se provar
Teoremas, de publicar poemas,
De retirar o lixo, salvar o planeta
De se fazer escolhas...
A vida também já passou!
Link para a postagem:
http://textospremiados.blogspot.com.br/search/label/Francisco%20Ferreira
Desfazer escolhas, que pena que passe este tempo, lindo poema.
ResponderExcluirBom dia, Neli, mas o tempo sempre passa e chega a época de tudo isto. Abraços! Obrigado pelo carinho de sempre.
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