(Tema: Imagem)
Xeque-Mate
A
cada dia igual
aperto
os parafusos que me sustêm a máscara.
Escamas
de culpas
obstruem
a visão de tardia fênix .
Minha
atiradeira em repouso, funda calada.
Assim
estou Excalibur embainhada na pedra.
De
dedos tortos
A
sorte já preDESTINOu as pedras do jogo:
Ganham
as pretas.
Susanna
Busato: O poema necessitaria ser mais trabalhado. A imagem
de “Excalibur” não encontra referência no que vem em seguida no poema, tampouco
na imagem da “Fênix” que a antecede. Há uma vírgula separando sujeito do verbo,
não se percebe um efeito nesse desvio da regra.
Luís
Henrique Pellanda: A imagem do poeta como Excalibur
embainhada na pedra é excelente, e podia ter se desenvolvida de alguma maneira.
Mas a expectativa não se cumpre, e o poema termina meio solto, hermético
demais, enigmático demais. A referência à Fênix, por exemplo, é outra coisa que
não se conclui, que não fecha. No final o “destino” em caixa alta,
destacando-se da palavra “preDESTINOu”, é um recurso desnecessário. E há que se
ter cuidado ali com o título, em que está faltando o hífen.
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