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Amares
O amar é caçada às cegas
onde o ser se desvanece,
é como banhar-se no escuro:
o corpo não se reconhece.
É dividir-se em dois
e em um multiplicar-se.
Contraindo-se num só,
de novo, em dois dilatar-se.
Em ermos amares trilhei
caminhos de minha vida
a dor da solidão cicatrizei
abrindo mais a ferida.
Chorando em sua chegada,
sorrindo na despedida!
o amor e lindo poeta adorei bjss
ResponderExcluirObrigado, Zélia Celina. Tudo na vida é lindo, mas sobretudo o amor.
ResponderExcluirLindo seu poema, entre cicatrizes, já me vi, essas que demoram a curar.
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