Flores Silvestres. Foto: Francisco Ferreira.
Perpetuação
Nos desvãos do chão
formiga fincou casa
e ergueu nação.
Nos devaneios da árvore
sabiá fêmea plantou ovos
e raiz de pura cantoria.
No embaixo da pedra
besouro rolou tesouros
e construiu novos escaravelhos.
Nas revoadas de lodo
mandis babam e desbabam
novos cardumes.
O sol desdobra a manhã e estende,
rega a raiz do dia
e da corda no carrossel da vida.
Poema publicado na ANTOLOGIA VIRTUAL CEN - XXII Edição - Portal CEN (CÁ ESTAMOS NÓS) - Portugal em 17/4/17.
http://caestamosnos54.blogspot.com.br/2017/04/antologia-virtual-de-abril-2017-portal_16.html
Lindo poema. Valeu!!
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