Fonte: estalodotempo.blogspot.com
Canto
Torto
Minha poesia não dá ponto sem vírgula
ou nó, sem laçada, como nos meu sapatos
de menino, gastos de escrever caminhos
nas folhas sem pautas do meu passado
almaço, em que requestei a vida.
Minha canção - e meu destino -, composta
em dó(r) maior, singulares tons de cinza
se azuis me fossem, infâncias
e infâmias douradas, doidas, doídas
desbotadas de guri arteiro, vibrátil
que flertava com a morte.
Minha pintura abstraída nos concretos
tatuagens que me fez a vida, em cicatrizes e psicoses.
Talvez, porque escreva torto em linha certas.
Muito se parece, com a infância da maioria de quem viveu viveu nos interiores, inclusive eu. lindo poema, como todos.
ResponderExcluirObrigado Neli Ascari Krahl, pela constante presença em meu blog.
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