quinta-feira, 21 de maio de 2015

Poemas Classificados XXXII


Fonte: isaminatel.wordpress.com

Solidez

Não me afianço das coisas palpáveis
ao alcance das mãos e da transmutação.
Meu devoluto coração no aguardo
de sementes e fé, conduz-me e me seduz
ao escuro e profundo abismo dos abismos,
saltar!
Minhas alpercatas de trafegar sonhos
caminham sozinhas se me atrelo
à desilusão da inércia.
Pranteio os meus segundos perdidos
no labor do não-iludir-me, dessonhando.
A amordaçada criança interior, neste exterior carcomido
geme por libertar-se.
só me garanto na volatilidade do efêmero,
na quimera instantânea,
sólida como as asas da borboleta,
densa como o sopro do vôo da libélula.

Que seja livre, pois que do sonho

é que é feita a vida!

Classificado para a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - 126 - Câmara Brasileira do Jovem Escritor (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - maio/2015

4 comentários:

  1. Só com liberdade, se consolida o amor !

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    1. Obrigado, Neli Ascari, pelo carinho da visita e gentil comentário. Bjs.

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  2. Passamos a vida sonhando, saímos em busca dos nossos sonhos,...partimos em . busca dos nossos objetivos. Alguns não conseguimos realizar, outros ficam pelo caminho. Deixar de sonhar é deixar de existir. Quando deixamos de sonhar estamos nos entregando para a morte. A vida é assim, feita de sonhos e é isso que nos mantém vivos. Conscientes ou inconscientes. "Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não tem alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se realizam..."

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    1. Oi, Vera Buosi, seu comentário ficou melhor do que o meu poema. Obrigado pelo carinho da visita. Bjs.

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