Desenho de giz
sob a goteira do tempo.
Coando-se em mim
a morte constrói castelos
e estalactites...
Dente de leão
que o destino bafeja
a deriva dos ventos
... e tufões!
Nos tentáculos do deserto
o sol/criança gulosa
lambe-me, escultura de gelo.
Impetuosa corrente de vida
arremessa-se em meu peito
fraco/flácido papel de seda.
Na mesa de deuses famintos
o desjejum.
Sou boneco de açúcar!
Poema classificado para a REVISTA ENTREVERBO - 22 - Setembro/2015 -
Canoas (RS) - em 9/9/2015
Parabéns, maravilhoso.
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