Fonte: www.megacurioso.com.br
Bodas
Vesti-me do nome mais bonito
das chitas, a mais colorida
calcei de sonhos, as mãos.
Pintei em beijos as palavras úmidas
de minha tímida boca
ornei meu coração – vesti-lhe sacro.
Ergui capelas em meu peito
reguei emoções, plantei-as
ao redor dos olhos – maquiei de amores.
E no altar à sombra do patíbulo
dei-te em relicário rico
minha morte, minha vida, meu espírito.
Publicada na Revista ESCRITORES - 254 (ano XXI - setembro/15)
do Clube de Escritores de Piracicaba (SP)
O sonho da felicidade, ainda que não seja plena, da-nos animo de esperar,e, esperar.
ResponderExcluirA felicidade, Neli, não é plena mas existe em momentos que marcam a vida e demarcam a nossa postura diante desta mesma vida. Obrigado. Abraços.
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