Fonte: grupoelron.org
Na Sala de Estar da Mente
A chuva arremessa o frio
pelas frestas de minh'alma entreaberta.
pelas frestas de minh'alma entreaberta.
Na poltrona, a ilusão, de lareira e lupa,
atiçando o fogo fátuo
com dedos torpes e míopes.
Se não diviso sua cara, a sinto.
atiçando o fogo fátuo
com dedos torpes e míopes.
Se não diviso sua cara, a sinto.
Da cadeira de rodas, acena-me o tempo
mãos macérrimas desfolham-me
biografia e lembranças
e as atira ao limbo e cinzas.
mãos macérrimas desfolham-me
biografia e lembranças
e as atira ao limbo e cinzas.
Reescrevendo-me em letras coaguladas.
Não importa se quem pede clemência é o coração,
a razão, sob os óculos, acusa
seus braços rijos me alcançam.
Julga, condena a não-ser.
a razão, sob os óculos, acusa
seus braços rijos me alcançam.
Julga, condena a não-ser.
Lá fora, a chuva cai...
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