Fonte: caudalonga.com
Quebranto
Seus olhos
os olhos meus...
Renderam-se em alumbramentos
num átimo, corrente de vento,
com sabor de azul piscina
e o cheiro de pores-do-sol.
Mas veio o ciúme
o quebranto
mau-olhado nos olhos meus
e o azul brando do vento
virou vermelho descontentamento
em meus olhos
nos olhos seus...
E o gosto insalubre do pranto
rolando num pós encanto
num fastio-inanição
cobriu de breu, no meu peito,
os meus olhos
os olhos seus...
e os olhos do meu coração!
O meu poema QUEBRANTO foi publicado na página 22 da revista ESCRITORES - número 248 - Ano XXII - Janeiro/2016, do Clube de Escritores de Piracicaba (SP).
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