sábado, 24 de outubro de 2015

Revista Escritor - 254 (setembro/15)


Fonte: www.megacurioso.com.br

Bodas

Vesti-me do nome mais bonito
das chitas, a mais colorida
calcei de sonhos, as mãos.

Pintei em beijos as palavras úmidas
de minha tímida boca
ornei meu coração – vesti-lhe sacro.

Ergui capelas em meu peito
reguei emoções, plantei-as
ao redor dos olhos – maquiei de amores.

E no altar à sombra do patíbulo
dei-te em relicário rico
minha morte, minha vida, meu espírito.

Publicada na Revista ESCRITORES - 254 (ano XXI - setembro/15)
 do Clube de Escritores de Piracicaba (SP)

2 comentários:

  1. O sonho da felicidade, ainda que não seja plena, da-nos animo de esperar,e, esperar.

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    1. A felicidade, Neli, não é plena mas existe em momentos que marcam a vida e demarcam a nossa postura diante desta mesma vida. Obrigado. Abraços.

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