Fonte: Imagens do Google.
Zodíaco (Zodiac, em
inglês)
Lançamento: 1º de
junho de 2007
Duração: 2h36’
Diretor: David
Fincher
Atores Principais:
Jake Gyllenhaal (Robert Graysmith); Mark Ruffalo (Inspetor David Toschi), fez
também Bruce Banner; Anthony Edwards (Inspetor Wiliiam Armstrong) atuou em Top
Gun e Robert Downey Jr. (Paul Avery) estrelou Sherlock Holmes e Homem de
Ferro.
Baseado
em fatos reais, o filme trata da investigação da trajetória de um serial killer
que cometeu crimes em San Francisco (Califórnia) do final dos anos 60 até
meados da década de 70 e que envia 3 cartas a jornais diferentes, contendo um
código que levaria a polícia ao seu autor. Ele exige que suas cartas sejam
publicadas, sob a ameaça de continuar cometendo assassinatos. Depois de uma
série se insucessos da polícia e do jornalista meio hippie, beberrão e
debochado Paul Avery em identificar o assassino, o jovem e tímido cartunista
Robert Graysmith, torna-se obcecado em encontrá-lo, ao ponto de perder emprego
e família e colocar sua vida em risco para desvendá-lo. Mas o suspeito que foi
identificado como sendo o Zodíaco, segundo informações ao final do filme,
falece antes da conclusão das investigações e algumas provas e contraprovas
ainda são refutadas, mantendo-se o caso em aberto até o momento.
Para
quem viveu a década de 70, o filme traz boas recordações das músicas, carros,
vestuário e costumes da época, já para aqueles que são mais jovens é uma boa
oportunidade de conhecê-los e traçar um paralelo com a época atual. De ver o
charme das redações de um jornal da época, com a correria para decidir a pauta
de edição, os artigos sendo datilografados nas velhas máquinas de escrever, os
cartunistas fazendo seus desenhos à mão e um editor-chefe nervoso e aos berros.
No início o filme se arrasta, mas à medida que Graysmith deixa de lado os seus
afazeres e torna-se obsessivo pelo assassino, o filme ganha uma maior
movimentação e se torna interessante, sobretudo para quem gosta de suspense e
séries investigativas como Criminal Minds, Arquivo Morto entre outras. Há
momentos em que chegamos a sofrer da angústia e do stress do cartunista, que é
bem retratada na frase se sua esposa Melanie, quando diz: “Faça o que tiver de ser feito, mas termine com isto” e também se sentir constrangido com situações
bizarras por que ele passa. E, embora o filme peque por frustrar-nos em nossas
expectativas sobre o seu desfecho, para um escritor é um deleite ver o
cartunista Graysmith, que em alguns momentos sofre assédio moral e é chamado de
idiota pelos colegas, terminar como o autor de um best seller.
O
filme, baseado no livro do escritor de não-ficção Robert Grysmith (nascido em
Pensacola, Flórida, em 17 de setembro de 1942), não é empolgante como “Seven, os Sete Crimes Capitais” do
diretor Fincher, mas consegue prender a nossa atenção e, apesar de tratar da
trajetória criminosa de um serial killer famoso do século passado, traz poucas
cenas de violência, o que o faz ser indicado para pessoas que possam ter uma
maior sensibilidade. Considerei-o um filme entre, razoável e bom, porém não
daqueles que eu veria novamente.
Uma boa
semana a todos!
Minha resenha de estreia no blog DARK BOOKS - Pelotas (RS), em 20/6/17.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.