Fonte: ruralcentro.uol.com.br
Mãe-d’Água
O céu anoiteceu de lua
gorda, grande, redondosa
destas de enlouquecer
cachorros e namorados,
de tão grávida de luz.
Estradas brilham.
Brilham rios e ribeiras
ladeados de pescadores
que sonham Iaras, entre barrancos.
Meu amor enlaçou-me
em tarrafas e feitiços de carinhos,
ando assim, tão lambari,
mergulhado em seu leito
de linhos, lycras e chitas.
Peixe preso no aquário
de suas ancas, navego-lhe.
Classificado para a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - 121 - Câmara Brasileira dos Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - dezembro/2014.
São versos que pairam nas insinuações e mistérios do amor.
ResponderExcluirObrigado, Vera Buosi. Você me encanta pelo seu carinho.
ResponderExcluirA lua cheia, sempre aliada dos amantes ! lindo poema !
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