domingo, 15 de fevereiro de 2015

Um Poema Antigo - III


Fonte: hipersessao.blogspot.com

Putz, Grila!!!

No final de tudo aquilo
o que havia era um grilo
e não era o João Grilo!
Tampouco estribilho
quiçá, repentino brilho
nos olhos de um filho...
Era o da cuca
e outros grilos
numa grilagem cerebral?
Ou invasão dos Sem Mente
lançando somente
sementes do mal?
Se os filhos de Eva
sãos os filhos da treva
ou uma gente normal?
Eis a questão!!!
O breve cricrilar do grilo
só vem aumentar
o imbróglio, a confusão...

A mente, à baila,
no fio da navalha
neurônios em combustão;
não explica, o canalha,
se a razão, quando falha,
comanda-nos, a emoção?

No buraco da bala,
do peito em mortalha
um casal acasala
sem nenhuma emoção.

4 comentários:











  1. Culpa do grilo, e não da razão, que não deu valor a emoção. Delicioso poema.


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  2. Culpa do grilo, e não da razão, que não deu valor a emoção. Delicioso poema.


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  3. Muitos grilos se apresentam, na forma da própria consciência. Um abraço !

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