Fonte: minhadosedevoce.spaceblog.com.br
Obscuridade
Minha vida, em pétalas, se desfez
feito crisântemo murcho ao poente.
Minha alma outrora vivaz, tão contente
jaz perdida ante tua desfaçatez;
aniquilada em tamanha mesquinhez.
Tornou-me todo, um ser disperso e ausente;
sem brilho, apagado, estrela cadente
perseguindo, em vão, a luz com avidez.
Eclipsado, um vaga-lume, a vogar
por entre brumas de saudade hostil.
Uma alma rota, a mais se desgastar.
Deixou-me em frangalhos, tua ausência vil
condenando-me a nas trevas errar:
um astro infante outrora, hoje senil!
lindoooooo
ResponderExcluirObrigado, Gabrhyel. Difícil ver alguém tão jovem gostar de sonetos. Parabéns! Obrigado!
ExcluirA cada instante, descubro um poeta, e, um poema.
ResponderExcluirSempre nos embevecendo com tanta beleza.
Boa noite, Neli. Seus comentários enchem minha página de beleza e sabedoria e a minha alma de alegria. Obrigado.
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