sexta-feira, 31 de março de 2017

Balanço Literário de Março/2017 e Anual (N.º 447 - Ano III)


Gerânio. Foto: Francisco Ferreira.

Balanço do mês de Março/2017:



·         08 Classificações em Concursos Literários;

·         04 Crônicas publicadas em blogs de que sou colunista fixo;

·         04 Poemas publicados;

·         04 Trovas publicadas;

·         01 Poema publicado por meio gráfico;

·         01 Perfil publicado em blogs diversos;

·         01 Adição como colaborador em blogs diversos;

·         01 Homenagem em trovas;

·         01 Participação em Varal de Poesias (em escolas);

·         02 Contos publicados;

·         02 Criações de perfis em plataformas diversas;

·         01 Trova declamada em seção de UBTs diversas;

·         01 Participação em Varal de Trovas de UBTs diversas;

·         01 Publicação de livro em PDF.





Balanço do ano 2017:



·         25 Classificações em Concursos Literários;

·         18 Crônicas publicadas em blogs de que sou colunista fixo;

·         08 Microcontos publicados;

·         11 Poemas publicados;

·         01 Matéria em jornal;

·         21 Trovas publicadas;

·         01 Convite para participação em blog coletivo,

·         01 Entrevista concedida;

·         02 Poemas publicados por meio gráfico;

·         01 Perfil publicado em blogs diversos;

·         01 Adição como colaborador em blogs diversos;

·         01 Homenagem em trovas;

·         01 Participação em Varal de Poesias (em escolas);

·         02 Contos publicados;

·         02 Criações de perfis em plataformas diversas;

·         01 Trova declamada em seção de UBTs diversas;

·         01 Participação em Varal de Trovas em UBTs diversas;

·         01 Publicação de livro em PDF.

Obs.:
1) Dentre as classificações em Concursos Literários: 01 primeiro e 01 segundo lugar.
2) Livro publicado em PDF, pela plataforma BOOKESS: COROLÁRIO DE TROVAS.




quarta-feira, 29 de março de 2017

Poemas Publicados 2017 - 006 (N.º 446 - Ano III)




Poema ESCONDE-ESCONDE publicado na REVISTA ESCRITORES do CLUBE DE ESCRITORES DE PIRACICABA - n.º 268 - Ano XXIII - março/2017 - pag.25 - em 28/3/17.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Varal de Trovas 2017 - 01 (N.º 445 - Ano III)


Participação no I VARAL DE TROVAS DA UBT - DELEGACIA DE SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) - pela comemoração do DIA MUNICIPAL DO RIO PARAÍBA DO SUL - em 22/3/17.

domingo, 26 de março de 2017

sábado, 25 de março de 2017

Trovas Publicadas 2017 - 4 (N.º 443 - Ano III)

Borboleta. Foto: Francisco Ferreira.

Já todos nós admiramos
e o temos por referência.
Sua verve bendigamos
com a justa reverência.

Trova com que participei do COLAR DE TROVAS EM HOMENAGEM AO TROVADOR MESSIAS ROCHA  e que foi publicado no BLOG DO TROVÁRIO, em 24/3/17.


quarta-feira, 22 de março de 2017

Textos Publicados 2017 - 18 (N.º 441 - Ano III)

Flor Silvestre. Foto: Francisco Ferreira.

Xisto: Marujeiro, Gago e Anjo


          A minha cidade, como toda cidadezinha provinciana, é prodiga na produção de personagens folclóricos que deixam suas marcas em várias gerações. Quer seja pela pureza quase angelical de uns, pela excentricidade de outros; quer seja por serem tão pitorescos, alguns outros. Por aqui já tivemos uma série, de que pretendo falar ao longo da vigência desta coluna, como por exemplo: Governo (negro enorme, com sofrimento mental e que usava dezenas de gravatas ao mesmo tempo), Cocota, Chiquito Lambreta, Zé Pirapama, Inês do Saco, Sá Barba (na verdade, Bárbara), Sinhana, Toca, Bacurau (que se acredita tenha vivido por mais de um século), Azulão, Xuxa (os últimos, vítimas de assassinatos cujos autores e motivações nunca se tornaram claros), Patuá (assassinado com extrema crueldade) e Xisto – objeto de minha crônica de hoje.

Xisto era de baixa estatura, meio calvo, com sérios problemas de dicção. Tartamudeava tanto que levava minutos para articular frases simples, mas se fazia entender, com um gestual próprio que ele criou – o Libras Xistenses – como quando queria “desejar” a morte de alguém que lhe irritasse, dizia:


− Diiiiiiiiiiiiiirceeeeeeeeeeeuuuuuuuuu! – cruzando os braços sobre o peito, à moda de um corpo no caixão. E dava gargalhadas apontando para o alvo de sua zanga. (Dirceu é o dono da mais antiga funerária da cidade).


            Vivia de pequenos trabalhos que fazia, como, por exemplo, transportar lavagem dos restaurantes para criatórios de porcos (isto enquanto estes não haviam sucumbido diante da proibição da ANVISA, sob as ordens dos cartéis de “carne fraca” e políticos de caráter fraquíssimo) e também alimentava os suínos. Era catador de latinhas e como gozava da amizade e do carinho de quase toda a população, era alimentado pelos donos de bares e restaurantes e não havia ninguém que deixasse de lhe pagar um café, um salgado ou mesmo uma pinga. E gostava de uma cachaça, o malandrinho. Andava pelas ruas de madrugada cantando canções ininteligíveis. Nunca se soube de ter feito mal a ninguém e nem de ter sido alvo da maldade de outrem. E, dado a extrema popularidade, ai de quem tentasse lhe fazer qualquer maldade, teria uma boa parcela da população em seu encalço.


            Mas, apesar de sua inocência e natural bondade, gostava de pregar peças, como da vez em que descobriu, no cemitério local, uma imensa aboboreira com lindas abóboras. Colheu os frutos e os doou para algumas pessoas e divertia-se contando de como fez fulano ou beltrano de tal comer abóboras de cemitério.  De outra feita, durante o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos - festa bicentenária que acontece entre os dias 13 e 24 de junho, em que a cidade recebe dezenas de milhares de romeiros de todo o país e até do exterior e que tem uma feira com produtos variados -, catava suas latinhas e as vendia a um comerciante local. Nas muitas idas e vindas, descobriu um buraco na cerca que dava acesso ao depósito do material reciclado. Daí que, vendia-lhe um saco de latinhas, passadas algumas horas, voltava e entrando pelo buraco da cerca, surrupiava aquela saca de latas e as despejava em outro recipiente e as vendia novamente ao mesmo comprador. Esta malandragem durou alguns dias, até que o comerciante desconfiado, pegou-o com a boca na botija e as mãos nas latinhas. Passou-lhe uma carraspana, consertou a cerca e continuou a comprar-lhe o material reciclado. E o caso rendeu apenas mais uma anedota com o nosso querido Xisto como protagonista. É preciso que fique claro não tratar-se de maldade, mas de esperteza inocente de alguém de coração e alma pura.


            Há uns 5 anos o nosso Xisto perdeu a vida num acidente. Foi atropelado por uma motocicleta e além de tronar-se eterno em nossa saudade e corações, virou nome de bloco de carnaval, o “Bloco do Xisto”, que estreou nas festas de Momo há alguns anos. Sua benção, Xisto.


Publicação da semana no blog OCEANO NOTURMO DE LETRAS (Rio de Janeiro -RJ) – Coluna: FIEL DA BALANÇA em 21/3/17.

http://oceanonoturnodeletras.blogspot.com.br/2017/03/coluna-fiel-da-balanca_95.html

segunda-feira, 20 de março de 2017

Poema Publicado 2017 - 005 (N.º440 - Ano III)

Fonte: Pinterest.com (Imagem do Google).

Operariado


A vida é curta
para dias tão longos
de noites brevíssimas...


O peso do cansaço
tenta abotoar meus olhos
de pálpebras flácidas
mas, trabalhar é preciso!
A mulher com boca de capataz
esgoela: “Carpe Diem!”


Vou carpindo minha sina de cavalo cansado
escoiceando esta vida
para garantir os puros-sangues do patrão – haras e harém –,
cavoucando míseros trocados
que “Seu” Político apelidou de salário.
Melhor recebê-los em sal
para temperar a lida diária
embora “Seu” Doutor tenha proibido.


A fome bate á porta,
o despejo ronda o barraco,
a doença invade em várias frentes
e a esperança desbotada
já se mudou para debaixo do viaduto.


Então crio coragem
e envergando a couraça da cachaça vou à luta
em noites brevíssimas
de dias tão longos
para vida tão curta.

Publicado no blog SENDEIRO DAS LETRAS de que sou colaborador, em 18/3/17.

domingo, 19 de março de 2017

Poemas Classificados 2017 - 12 (N.º 439 - Ano III)

Gerânio. Foto: Francisco Ferreira.


Seleta de Poetrix



Adultério



Somos feitos um para o outro

ainda que não seja eu

aquele outro.



Excalibur



Minha poesia medra

embainhada na pedra

à espera de Arthur.



Oceanos



Saboreando o Doce

Velho Chico

transa Atlântico.



Cético



Tua fé vã

em palavras claudicantes

não me salvam.



Cegueira



À tua indiferença

meu olhar sangra

tateio em fuga.



Classificado para a 3º ANUÁRIO DA NOVA POESIA BRASILEIRA - Edição Especial 2017 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - em 18/3/17.



sábado, 18 de março de 2017

Poemas Classificados 2017 - 11 (N.º 438 - Ano III)


Paisagem. Foto: Francisco Ferreira.

Quixote

Bato-me contra muros fictícios
e deixo neles o melhor
de minha pele
e o sangue sacrifical
com que pretendo comprar
passagem ao paraíso.

Quinhão de mim
espalhado entre lobos
que astutamente auscultam
o meu caminhar vacilante
sobre folhas caídas
de minha última tempestade psíquica.

Derrotas e dores
que exalam odor de fraqueza
e desespero com que, angustiosamente,
trilho a senda pútrida
de uma existência sem sentidos.
Só de dor.

Classificado para a ANTOLOGIA BRASILEIRA DE POETAS CONTEMPORÂNEOS - vol.148 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) em 18/3/17.


http://www.camarabrasileira.com.br/pc148.html

sexta-feira, 17 de março de 2017

Poemas Classificados 2017 - 10 (N.° 437 - Ano III)


Por do Sol. Foto: TLGMorais


Lobo em Pele de Poeta


Peles de poetas não me servem
Frágeis como a aurora, elas são.
Quero a couraça do guerreiro
Ando vexado, procurando emprego.
Quem sabe, a burra cheia e o bucho,
Possa rabiscar uns versos
Poluídos de chãos de fábricas e fuligens
Destes tempos industriais,
Talvez destas linhas tímidas
Desatem uma segunda revolução
De proletários inspirados e de macacões.

Peles de cordeiro? Também não
Agrada-me mais a mandíbula de asno
Não obstante a calvície
Que inviabiliza o Sansão em mim
E estes músculos flácidos de pouca fé.
Ando temeroso de guerras contra filisteus
Procurando a paz, mesmo que inglória.
Antes o covarde vivo, que valente e não.
Quiçá esta retirada individual
Permita a paz da coletividade.

Mas a pele de lobo, esta sim, me serve
Disfarça o lobisomem em mim.
Até que a lua cheia o denuncie...

O que há com o homem moderno
Que sua própria pele não basta?


Classificado para a antologia PERDIDAMENTE (vol. II) do  GRUPO MÚLTIPLAS HISTÓRIAS EDITORIAL  de Lisboa (POR) em 16/3/17.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Resenha 2017 - 01 (N.º 436 - Ano III)




COROLÁRIO DE TROVAS

OLIVEIRA, Francisco Petrônio Ferreira de – Corolário de Trovas (70 pags.) – Florianópolis (SC): Bookess Editora - 2017

A OBRA: Corolário de Trovas – o primeiro livro de FRANCISCO PETRÔNIO FERREIRA DE OLIVEIRA, tem 70 páginas com 200 trovas, em sua maioria lírico-filosóficas, algumas de humor e ainda outras em homenagens a trovadores. Conforme relata o autor são trovas compostas, quase em sua totalidade, para compor Colares de Trovas em grupos de trovadores do whatsapp.

O AUTOR: Francisco Petrônio Ferreira de Oliveira é poeta, cronista, contista, colunista em 2 blogs (Brasil e Portugal) e trovador. Com centenas de premiações em Concursos Literários (Brasil, Portugal e Itália), tem centenas de participações em antologias, jornais e revistas (gráficos e eletrônicos) e compõe os quadros de agremiações literárias de RS, SP, RJ, ES e BA.

RESUMO: Por tratar-se de uma obra exclusivamente lírica, não há que se ter um prévio entendimento para enternecer-se com algumas de suas passagens. É uma obra de interesse de qualquer pessoa, em qualquer idade e nível de instrução, não requerendo nenhuma erudição para entende-lo e apreciá-lo. Uma característica da trova e, portanto do livro, é ser uma leitura suave, em que o leitor pode lê-lo todo de uma vez ou aos poucos, uma vez que são poemas em quadra (quatro versos), o que torna a leitura um tanto prazerosa.

−Ao encontro do estaleiro!

Ordena meu coração,

navegando o nevoeiro

das brumas desta paixão.



A subjetividade é a máxima do livro, onde o autor propõe uma visão lírica de diversas situações do cotiadiano como o amor, a morte, a busca pela paz, as ilusões e desilusões e um certo grau de religiosidade. A proposta do autor é plenamente atingida, pois seu único objetivo é enternecer.

Velha fazenda querida

infância com liberdade,

meus avós inda com vida,

é assim que vejo a saudade.