Crepúsculo. Foto: Francisco Ferreira.
Ocaso
Os cavaleiros do
apocalipse
apearam de seus
cavalos
embainharam as
espadas de fogo.
Entram em seus
possantes
automóveis importados
envergando sedas e
linhos
brandem canetas de
ouro
e pergaminhos de
luxo.
Não vem dos céus a
cólera do cordeiro
das tundras e estepes
que vêm os lobos
águia e pantera
marcham sobre o mundo
como abutres em
terras arrasadas
por cogumelos megatômicos
e deuses
entrincheirados.
Dos planaltos
amazônicos
vem a última
esperança
Tupã faz mandinga
para acalmar a sede
de Hades.
Classificado para a coletânea SEMEANDO O AMANHÃ – n.º 01 –
do CAFÉ POESIA – organização: ALEXANDRE JAZARA DA SILVA JASA, em 2/8/17.
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