Flores de gerânio. Foto: Francisco Ferreira.
Sons
de Verão
As
cigarras voltarão
à
vida, renascerão nos campos
e o
ofuscarão no auge da melodia
sons
das tardes.
Depois
de um ano de sepulcro
metamorfosear-se-ão
o silêncio
a
copular com a vida
morrerão
de sons.
Carregarão
as tardes
nas
frágeis asas de vidro
a
bater-se contra os ventos.
Preconizando
a boa nova
arrastarão
consigo primaveras.
Em
seus concertos
pássaros,
vidraças se homens loucos
a
desentoar a canção.
Publicação
de poema na Revista LITERALIVRE – n.º 04 – julho/2017 – pag. 158 - Organização:
ANA ROSENRORT – em 1º/8/17.
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