segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Poema Classificado 2017 - 02 (N.º 402 - Ano III)


Mariposa. Foto: Francisco Ferreira.

Seleta de Trovas



Não entendo esta premissa

que vejo em alguns cristãos,

no afã de fazer justiça

querer matar os irmãos.



***



Ao ver um filho faminto

decerto dirá Jesus:

mesmo no céu inda sinto

nos ombros pesar-me a cruz.



***



Quando a morte nos alcança

numa hora inesperada,

devemos deixar de herança

bons exemplos e mais nada.



***



Por este mundo vagando

danado e de déu-em-déu,

meu medo, em assim estando:

perder os rumos do céu.



***



Saudade é trazer presente

aquilo que não é mais.

Reviver no inconsciente

o que não volta jamais.



Classificado para a antologia “NÓS E ELES – 200 ANOS DE POESIA – EDIÇÃO ESPECIAL 2017 – Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) – Rio de Janeiro (RJ) em 28/1/17.

http://www.camarabrasileira.com.br/noseeles.html

domingo, 29 de janeiro de 2017

Trajetória Literária 2017 - 03 (N.º 401 - Ano III)



Semana (de 22 a 28/1/17)



  • Publicação da semana no blog OCEANO NOTURMO DE LETRAS (Rio de Janeiro -  RJ) – Coluna: FIEL DA BALANÇA – Crônica: CONVULSÃO MUNDIAL em 23/1/17.

  • 17° Lugar – II Prêmio Escambau de Microcontos do site ESCAMBANAUTAS (I Semana) – Maceió (AL) – Microconto: Old Killer, em 25/1/17.
  • Publicação em COLUNA POÉTICA no blog ZONA AUTORAL – Aracaju (SE)  - Poema: APELO A TÂNATOS, em 26/1/17.
  • Publicação da semana (quinta) no blog Dias d’oje (Lisboa – POR) – Coluna: REFLAXÃO DA SEMANA -  Crônica: SALVEMOS AS FAMÍLIAS, em 27/1/17.
  • Classificado para a antologia “NÓS E ELES – 200 ANOS DE POESIA – EDIÇÃO ESPECIAL 2017 – Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) – Rio de Janeiro (RJ). Poema: “SELETA DE TROVAS”, em 28/1/17.
http://www.camarabrasileira.com.br/noseeles.html
  • Classificado para a ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS – 146 – Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) – Rio de Janeiro (RJ). Poema: “DEIDADES”, em 28/1/17.
http://www.camarabrasileira.com.br/pc146.html
  • Classificado para a antologia “CONTOS DE VERÃO – EDIÇÃO ESPECIAL 2017 – Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) – Rio de Janeiro (RJ). Conto: “MICROCONTOS”, em 28/1/17.
http://www.camarabrasileira.com.br/contosdeverao2017.html

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Poema Publicado 2017 - 001 (N.° 400 - Ano III)



Apelo a Tânatos

Sob a égide da Cruz
Zeus destronado já não mais pode
provocar os vômitos de Cronos,
eo nosso destino é ser lentamente devorados!
...esperança não há!

Quisera a sorte de Diomedes
e ser estraçalhado nos dentes
das putas devoradoras de homens,
mas só me resta a lápide,
o cortejo e a perene condenação!
...salvação não há!

De águas estancadas, Lete não banha
 e para as sujas sombras dos mortos
somente o repaginado reino de Hades
num inferno de fogo.
...esquecimento não há!

As algemadas Moiras não me tecem sequer um fio
e nos meus bolsos pobres
não tilintam moedas para o barqueiro,
reinam absolutos Momo e Oizus
enosso único quinhão possível é zombaria e miséria...
...vida não há!

Publicado em Coluna Poética - blog ZONA AUTORAL - Aracaju (SE)  em 26/1/17.

http://www.zonaautoral.com/single-post/2017/01/26/Apelo-a-T%C3%A2natos

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Trova 2017 - 003 (N.º 399 - Ano III)


Foto: Francisco Ferreira.

Quando a morte nos alcança
numa hora inesperada,
devemos deixar de herança
bons exemplos e mais nada.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Texto Classificado 2017 - 04 (N.º 398 - Ano III)




Old Killer

Mal começara os trabalhos naquele terreno baldio e a senhorinha da casa ao lado ofereceu-lhe suco. Um mês depois encontraram seu corpo e mais doze ossadas humanas enterradas naquele lote. Da senhora e do trator, nem sinal…
Microconto classificado em 17° lugar II PRÊMIO ESCAMBAU DE MICROCONTOS (I Semana - 9 a 15/01/17).


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Poema Classificado 2017 - 001 (N.º 397 - Ano III)

Foto: Francisco Ferreira.

Remissão

Absolvo-te
por amares demais e pecares
pelo amor e por seduzires
por dar-te, aos pares e triplos.

Redimo-te
por minha prece interrompida e coito
a tentativa malograda de suicídio
e o meu melhor atirado aos javalis.

Perdoo-te
as horas insones e lembranças
pairando inodoras sobre os frascos
e perfumes corporais.

Relevo-te
as perdas e ganhos
e a danação final irreversível.


Classificado para a revistas LITERA LIVRE – n.° 01 (Campinas -SP) – em 9/1/17.

http://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre/selecionados

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Coluna Fixa "Fiel da Balança" (Blog OCEANO NOTURNO DE LETRAS - RJ) - 2017 - 002 (N.° 396 - Ano III)


Foto: Francisco Ferreira.

Convulsão Mundial



          Há uma série de fatos que, interligados e num mesmo momento, acontecem na história da humanidade e não é preciso aprofundar muito para se perceber o quanto esta sucessão revoluciona e convulsiona um país inteiro e, em algumas situações mais críticas, toda a humanidade. Para a eclosão da I Grande Guerra contribuíram: o desenvolvimento tecnológico (indústria de armas, avião, submarino); a queda de impérios seculares e a instabilidade política na Europa e em consequência disto, o surgimento de doutrinas radicais de esquerda e direita; corrida armamentista e disputas por colônias e o nacionalismo radical. Já no caso da II Guerra, que praticamente foi uma continuação da primeira, as causas foram praticamente as mesmas, acrescidos da crise econômica mundial. O que vemos acontecer no mundo nas primeiras décadas deste milênio é uma sucessão de fatos que nos leva a preocuparmo-nos com o futuro da humanidade. Numa rápida reflexão:

          Primavera Árabe – onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que iniciou-se em 2011 – e desestabilizou ainda mais os já conturbados países deste bloco (Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmen e Barein). Arsenais nucleares em várias partes do mundo, até mesmo em países em desenvolvimento, como o caso do Paquistão e do Irã e os famosos testes de armas nucleares na Coreia do Norte, que vem tirando o sono dos seus vizinhos na Ásia. A crise econômica mundial, capitaneada pela dívida estratosférica dos Estados Unidos e uma população que representa apenas 4% do total mundial mais que consome 20% de todos os recursos do planeta. O desemprego crescente nos países da Europa, nos Estados Unidos e no mundo como um todo, cujos índices – 850 milhões de desempregados em todo o planeta, segundo dados de Órgãos Internacionais - só se similarisam aos da Crise de 1929. A crise dos refugiados, com milhares de seres humanos que chegam às fronteiras de países da Europa, oriundos principalmente do Oriente Médio e da África, fugindo das guerras, da pobreza e da violência e cuja solução parece inexistir.  Os atentados terroristas que se proliferam mundo à fora e que, a cada dia, tornam-se mais violentos, letais.

          E, por fim, e não menos nocivo e preocupante: governos progressistas e de tendências mais humanitárias de tradicionais países do mundo, tem sido sistematicamente substituídos por governantes de ideologias tradicionais, nacionalistas e que tendem a promover o acirramento nos conflitos mundiais, como no caso de algumas ideias do presidente Donald Trump: de “(...) ampliar o poder militar dos EUA, afirmando que o país sob seu governo se tornaria tão poderoso e ameaçador que não sofreria ameaças de absolutamente ninguém. O candidato defende a adoção de táticas de tortura e diz que poderia aprovar técnicas mais duras (...)”. Quem precisa de mais ameaças e retaliações no mundo atual?

          Faço minhas as palavras do Papa Francisco quando bem diz que: “O perigo em tempos de crise é que busquemos um salvador que nos devolva a identidade e nos defenda com muros.” E que Deus tenha muita piedade de todos nós.

http://oceanonoturnodeletras.blogspot.com.br/2017/01/coluna-fiel-da-balanca_23.html


domingo, 22 de janeiro de 2017

Trajetória Literária 2017 - 02 (N.º 395 - Ano III)

Flor Silvestre. Foto: Francisco Ferreira.

(Semana de  08 a 14/01/17)

  • Classificado para a revistas LITERA LIVRE – n.° 01 (Campinas -SP) – poema: REMISSÃO.
http://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre/selecionados

(Semana de  15 a 21/01/17)

  • Publicação da semana (quarta) no blog Dias d’oje (Lisboa – POR) – Coluna: REFLAXÃO DA SEMANA -  Crônica: AVE CHEIA DE GRAÇA em 16/1/17;
  • Publicação da semana (estreia) no blog OCEANO NOTURMO DE LETRAS (Rio de Janeiro -  RJ) – Coluna: FIEL DA BALANÇA – Crônica: RECONHECEI-VOS UNS AOS OUTROS em 16/1/17

  • 21° Lugar – II Prêmio Escambau de Microcontos do site ESCAMBANAUTAS (I Semana) – Maceió (AL) – Microconto: SORTUDO em 18/1/17.





sábado, 21 de janeiro de 2017

Texto Classificado 2017 - 03 (N.º 394 - Ano III)



Sortudo

Uma folha a mais, foi tudo de que precisou para deixar a terra em que nasceu e viajar pelo mundo todo na carteira do piloto. Era de fato um trevo de sorte.

Microconto classificado em 21° lugar II PRÊMIO ESCAMBAU DE MICROCONTOS (I Semana - 2 a 8/01/17).

http://escambau.org/2017/01/17/resultado-da-semana-i-ii-premio-escambau-de-microcontos/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Coluna Fixa "Reflexão da Semana" (Blog Dias d'oje - POR) 2017 - IV (N. 393 - Ano III)

Foto: weineboutiquedosbordados.com.br

Ave, Cheia de Graça



          “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.” (Jo 19:26). Neste ato testamentário Jesus entregou à Sua mãe, à Maria de Nazaré, à Nossa Senhora, a todos quanto Ele ama na terra. Toda a raça humana.  Jesus não disse à Maria que acolhesse a humanidade como seus amigos, seus discípulos ou seus seguidores.  Ele confiou-nos à ela, na figura de João, como seus filhos. E como é sublime quando, rezando a Ave Maria, dizemos: “Santa Maria, mãe de Deus...”, lembrar-nos de que em tendo sidos confiados à ela como seus filhos, somos também filhos da mãe de Deus.

          Maria de Nazaré tem sofrido grandes campanhas de desrespeito, de aviltamento, sendo relegada a um plano inferior e sendo excluída da vida de Jesus por muitas denominações de cristãos (seguidores de Cristo), esquecendo-se estes cristãos das palavras de Cristo, em Seus últimos momentos de vida terrena, quando dá-nos a mãe comum (Eis aí o teu filho!) Deturpam-na ao bel prazer de suas equivocadas interpretações dos evangelhos, não admitindo a sua condição de filhos da Mãe de Deus. Outro fato digno de nota é, em sendo Jesus (como o cremos, o filho de Deus) e em tendo o Senhor escolhido Maria para gerá-Lo em seu sagrado ventre, dar-Lhe à luz, amamenta-Lo e criá-Lo até a idade de cumprir a missão dada pelo Altíssimo; quem de nós, miseráveis seres humanos, poderíamos contestar ou mesmo contradizer a escolha divina? Colocar Maria de Nazaré no mesmo nível das outras mulheres da criação, se a escolha divina se recaiu foi sobre ela? Ora, fazendo isto, estamos tomando para nós o direito de julgar falha a onisciência do Criador.

          E, logo após entregar-nos à proteção de Sua mãe, advertiu-nos que nos fizéssemos também seus filhos: “Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe.” (Jo 19:27) É como se nos dissesse: Vai e cumpre o quarto mandamento de honrar a sua mãe e também não perguntou à humanidade, ali representada por João, se ela queria à Santíssima Virgem como mãe. Ele ordenou-a que aceitasse. Se cremos nEle como o Deus Vivo, como aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida, se nos predispomos a ouvir e seguir as Suas palavras, temos o dever de honrar à Virgem como nossa mãe, de rendermo-la    o amor, o respeito e a gratidão com que Ele a rendeu.

          Se o Deus Pai a escolheu como a mãe do Deus Filho, por obra do Deus Espírito Santo; se Jesus, o Deus Vivo, nos a entregou como mãe e nós, a ela, como filhos como poderemos não vê-la como tal? Que a Nossa Mãe Maria Santíssima nos conceda uma semana plena do amor divino e de suas graças. 

https://diasdoje.blogspot.com.br/p/blog-page_30.html

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Coluna Fixa "Fiel da Balança" (Blog OCEANO NOTURNO DE LETRAS - RJ) - 2017 - I (N.° 392 - Ano III)




Reconhecei-vos uns aos Outros



Não há nada que doa tanto quanto não termos reconhecidos os nosso trabalhos, esforços e potencialidades. Penso, inclusive, que seja isto um fator que faz perder muitos bons artistas, mundo à fora. Quando isto se dá na infância, corremos o risco de nos tornar preguiçosos, relapsos, desatentos e procrastinadores.  Sobretudo nesta fase precisamos do reconhecimento, apoio e daqueles “parabéns”, “muito bom”, e “você brilhou”. Talvez seja por isto que alguns professores atentos o façam de forma exaustiva.

Na adolescência há dois momentos bem distintos. Num primeiro, em que a rebeldia própria da idade nos faz contestar e em que o ser “desaprovado” – principalmente por pais, professores, familiares – nos aquece este sentimento e mandamos todo o mundo “às favas”, felizes por estarmos “causando”!  Em contrapartida, num segundo momento, sentimos de forma plena e urgente a necessidade de aprovação. Lembro-me bem de quando esbocei meus primeiros versos e da ânsia visceral de mostrá-los e receber a aprovação aos mesmos. Neste estágio fundamental da formação de nosso caráter, muitos bons poetas se trancam, e à suas obras, nas gavetas da insensibilidade dos que os cercam.

Já na fase adulta carecemos também da benesse do afago no ego, do sentir-se valorizado em família, no trabalho e no grupo. Se não se tem este valor reconhecido, tendemos a nos deprimir, nos tornarmos amargos, brutalizados e propensos a fazer nossos trabalhos de forma automática e desatenta e corremos o risco - em alguns casos -  de nos acidentarmos ou acidentar aos outros.

O reconhecimento é algo tão simples e, ao mesmo tempo, tão expressivo que deveria ser objeto de um estudo à parte, uma disciplina curricular para que fosse treinado exaustivamente. Simples, uma vez que nos custa muito pouco. Por exemplo: elogiar o tempero da empregada doméstica que nos prepara a comida, o bom trabalho do rapaz do lava à jato em seu cuidado com o nosso automóvel ou á fineza do porteiro ou ascensorista (ainda existem?). Não podemos viver “bitolados” pela máxima de que “não passa de sua obrigação” ou de que “são pagos para isto”.  Reconhecer o valor e o esforço de outrem, muitas vezes, é de tudo o que aquela pessoa precisa, naquele dia, para sentir-se um pouco maior do que é. Mais útil. Fundamental mesmo. Feito a história daquele anão bem-dotado que depois de uma vida olhando para os outros de uma posição inferior tem seu momento de superioridade diagonal.

http://oceanonoturnodeletras.blogspot.com.br/2017/01/coluna-fiel-da-balanca_9.html


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Trova 2017 - 002 (N.º 391 - Ano III)

Salão de Pedras (Conceição do Mato Dentro). Fonte: Imagens do Google.

Ao ver um filho faminto,
decerto, dirá Jesus:
mesmo no céu inda sinto
nos ombros pesar-me a cruz!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Coluna Fixa "Reflexão da Semana" (Blog Dias d'oje - POR) 2017 - III (N. 386 - Ano III)

Estrelas do Céu. Foto: Gomes de Morais.

Sede Misericordiosos

          Quando João Batista avisou aos fariseus e saduceus de que “mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão” (Mt 3:9),  as suas palavras foram direcionadas a toda a humanidade, em todos os tempos e deveríamos refletir sobre o seu amplo significado, a sua atualidade, acatá-las e vivê-las prontamente. Já que o Senhor não faz diferença entre os Seus filhos, não havendo na Sua vontade, nação, povo ou indivíduo mais importante do que outro.
          Quantas foram as vezes que nos pusemos acima dos nossos irmãos e os julgamos menores do que nós, pela diferença de etnia, cor de pele, condição econômica ou social, local de nascimento? E tantas outras vezes deixamos de ver a face do Deus Pai, do Deus Filho e do Deus Espírito Santo no nosso próximo atirado na sarjeta? Ou passando fome? Ou ainda, como a Família Sagrada, exilado de suas terras, por perseguição de modernos Herodes? Se Cristo voltasse hoje, em toda a sua glória e esplendor e nos atirasse à cara estas duras palavras: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; enfermo e na prisão, não me visitastes. ” (Mt 25:41-43) quantos de nós ousarão dizer o contrário, uma vez que desdenhamos, em todos os dias da nossa existência, o Cristo em nosso irmão e deixamos de lhe prestar o auxílio necessário? Auxílio este de que dispomos e que não nos custaria nada!  Nestes tempos de individualismo, egoísmo e frieza de alma, quantas vezes ao dia nos esquecemos das palavras de Jesus quando nos exorta nesta divina lição: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes. Quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. ” (Mt 24:40 e 45).
          Ainda na semana que passou, na sexta-feira, comemorou-se o Dia de Reis, que bem poderia ser rebatizado de dia da misericórdia, dia da doação ou dia do suprimento. Meditemos sobre isto e procuremos suprir as necessidades dos nossos irmãos menos afortunados. Nem sempre são bens materiais de que eles carecem, mas de um sorriso bondoso, de uma palavra de incentivo ou de carinho, de um simples olhar misericordioso. Que os nossos corações se abram para amar o próximo.
           Uma semana abençoada, de muita luz, paz e harmonia para todo o planeta é o que vos desejo.

https://diasdoje.blogspot.com.br/p/blog-page_30.html


domingo, 8 de janeiro de 2017

Trajetória Literária 2017 - 01 (N.º 385 -Ano III)

Flor de Trepadeira. Foto: Francisco Ferreira.

(Semana de  01 a 07/01/17)

1) 10º lugar no VI Concurso de Interpretação do blog Interpretando Ideias – crônica:  QUEM AMA A TERRA NÃO ERRA, em 1/1/17.

http://interpretando-ideias.blogspot.com.br/2017/01/resultado-do-6-concurso-de_1.html

2) Nova comunidade em que publico: Sentimientos y Pasione del Poeta. Publicação inicial: ABANDONO, em 2/1/717;


3) Microconto FILOLOGIA ALQUÍMICA DOS CORPOS publicado no site MICRO ESTÓRIAS em 31/10/16 (só visto 3/1/17).
https://microestoria.wordpress.com/2016/10/31/filologia-alquimica-de-corpos-francisco-ferreira/
4) Entrevista a PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA CARUSO (advogado, administrador de empresas, acadêmico, sonetista, trovador, quadrista, haikaísta ao estilo oriental, indrisista, aldravianista, acrosticista, poeta livre, cordelista, glosador, prosador poético, contista, cronista, redator, ativista cultural e Presidente da ACADEMIA BRASILEIRA DE TROVAS, em 4/1/7.

http://www.reinodosconcursos.com.br/entrevista-com-francisco-ferreira-petronio




quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Entrevista ao Site Reino dos Concuros - 2017 (N.º 384 - Ano III)




1. De onde você é? Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?

Sou de Santo Antônio do Norte (Tapera), distrito de Conceição do Mato Dentro (MG), que está na rota da Estrada Real, criado até os 8 anos na Fazenda Boa Vista. Gosto de crer que eu escreva desde sempre, fui alfabetizado pela minha mãe, antes dos 6 anos de idade e sempre compus as minhas histórias. Comecei a escrever poemas na adolescência, por volta dos 13 ou 14 anos, aos 31(em 1999), participei do 1° concurso e nunca mais parei. Na casa dos meus pais sempre se leu muito, minha professora do 2° ano do fundamental exigia uma “composição” toda semana e, para quem já tinha tendência, foi inevitável apaixonar-me pela literatura.

2. Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) e autores prefere?

Leio todos os dias, já li praticamente todos os clássicos da literatura nacional e muitos internacionais. Atualmente leio quase que apenas poesia de autores novos e desconhecidos, onde encontro terreno fértil para a minha própria criação. Meus autores preferidos (entre os clássicos) são Guimarães Rosa, Adélia Prado, Drummond, Manoel de Barros – de quem sou devoto -.

3. Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?

Tenho mania de dicionários e cadernos espalhados pela casa toda. Não só pesquiso palavras desconhecidas, quase que instantaneamente, como coleciono frases e curiosidades. Sou pesquisador amador de ditos e expressões populares. E diversas vezes estes cadernos serviram-me de inspiração.  

4. Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.

Sim, tenho! E tenho vários e, por ter muitos, não vou nomeá-los para não cometer injustiça, traído pela memória.

5. Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?

Participo de mais de uma centena de antologias. Partindo da premissa de que “escritor que não publica, morre”. O grande problema que vejo em algumas antologias é que, diversas vezes, têm obras muito boas ao lado de obras de menor qualidade. Já me ocorreu pensar: “ o que este poema meu está fazendo no meio destes outros”, tanto no sentido de julgar o meu um pouco melhor, como um tanto pior. Mas independente disto, continuo participando e participaria de uma antologia organizada por você.

6. Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?

Faço parte de academias e associações de escritores e artistas no RS, RJ, SP, MG, ES e BA.  Aceitaria ingressar de bom grado.

7. Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?

Não. Não faço a menor ideia, perdi muita coisa escrita e publicada, diplomas e certificados, medalhas e troféus em duas mudanças em 2009 e 2013, com perda de pen-drives e problemas técnicos em PCs. Creio que tenha mais obras na internet, do que ao meu alcance. Não escrevo com a mesma regularidade, às vezes escrevo compulsivamente, noutras faço hiatos de criação. Atualmente, tenho escrito de 2 a 3 textos todos os dias, pelo menos.


8. Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso?

Eu escrevo mais em verso, sou meio preguiçoso para a prosa.

9. Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual?

Publico em diversos blogs, meus e de terceiros. Mas tenho repensado isto. Para que se tenha visibilidade nestes blogs, tem-se que manter em dia o “toma lá, da cá”, através de comentários nos textos dos outros e nem sempre sobra-me tempo para este regalo. 

10. Que temas prefere escrever? Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?

Faço de uma frase de Bukowski, a minha profissão de fé na literatura: “ Eu só existo. Daí, mais tarde, eu tento me lembrar de umas coisas e coloco-as no papel”. Não acredito na ficção total de nenhum texto. A gente escreve o que vive ou que tem vontade de viver.

11. Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?)

Amo artes plásticas, leigamente; fiz teatro amador na juventude, ouço muito músicas.

12. Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo?

O único retorno que espero é notoriedade, reconhecimento.

13. Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?

A minha experiência como funcionário público na área de educação me leva a crer que não. A tecnologia também influencia muito, as crianças de hoje não tem o hábito saudável de ir a bibliotecas, de pesquisar em livros e enciclopédias. Eu tenho cinco filhos, as duas mais velhas que nasceram antes da globalização do computador, tablets e celulares, são leitoras frequentes, já os três mais novos, apesar de todo o meu esforço, não o são.



14. Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso?

Sei da importância disto, mas não tenho este hábito.

15. Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade? 

Ainda não. Pretendo editar em 2017.

16. Já conhecia o poeta-escritor Oliveira Caruso (desculpe-me. Esta pergunta é padrão para quem participa de meus concursos literários)?

Nos conhecemos neste ano de 2016, embora eu já tivesse “tropeçado” em seu nome em diversos canais de divulgação.

17. Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?

Tenho como um delicioso hobby, embora, faça alguns trabalhos de redação.

18. Você trabalha(ou) fora da literatura?

Sim. Sou funcionário público estadual.


Entrevista concedida a PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA CARUSO (advogado, administrador de empresas, sonetista, trovador, quadrista, haikaísta ao estilo oriental, indrisista, aldravianista, acrosticista, poeta livre, cordelista, glosador, prosador poético, contista, cronista, redator, acadêmico Presidente da Academia Brasileira de Trovas) para o site REINO DOS CONCURSOS  em 4/1/17.

http://www.reinodosconcursos.com.br/entrevista-com-francisco-ferreira-petronio