segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Coluna Fixa "Reflexão da Semana" (Blog Dias d'oje - POR) 2017 - II (Número 381 - Ano III)



Pai Adotivo da Humanidade


          Quero apresentar-lhes um jovem. Um jovem noivo, apaixonado e repleto de planos. Um noivo que ama a sua futura esposa, acima de tudo- exceto ao Deus de seus pais -. Este jovem noivo, como todos os noivos de sua idade e condição, só quer ser feliz com a sua prometida, viver a sua vida em paz na sua terra, abençoar a sua casa com filhos e envelhecer em paz com a sua consciência e fé. Pois bem, tal jovem noivo, num dia qualquer de sua vida, é procurado pela sua futura esposa que lhe diz: “Estou grávida! ” A pergunta é inevitável, uma vez que não tinham mantido relações sexuais e, ao que afiançava, era virgem, a sua noiva: “De quem? ”. Ao que noiva responde: “Do Espírito Santo! ”Este jovem noivo era José, o carpinteiro de Nazaré, da Galileia de dois mil e dezessete anos atrás.
          Mudemos o foco desta história para o dia de hoje e coloquemo-nos na pele deste jovem noivo. Hoje, na era do amor livre e irresponsável, das relações aleatórias e passageiras, do ficar por ficar, do estar por estar, do prazer pelo prazer... tu, jovem, casarias com esta mulher? Assumirias e manterias o teu compromisso com ela e com o filho que está por vir – que nem seu filho biológico é? Acreditarias nas palavras dela ou nas de um suposto anjo que lhe vem ao sonho? Ousarias confrontar sua família, a sociedade, o seu amor próprio ferido, por amor a esta mulher? Então, imagina-te numa época em que o castigo para tal “crime” era o apedrejamento! O que farias tu no lugar deste jovem noivo?
          É preciso urgentemente resgatar o papel de pilar, de sustentáculo, de provedor e protetor da Sagrada Família, que José Operário desempenhou. São José o protetor e padroeiro das famílias do mundo, esta instituição sagrada – mas, que hoje, é relegada a um plano inferior – e que é a base de toda sociedade. O papel do homem, que por amor ao seu Deus, ao Menino Jesus e à Virgem Maria, ousou quebrar todas e quaisquer barreiras de preconceitos, das leis e costumes de seu tempo e do seu ego, possivelmente ferido, para, assumindo a paternidade adotiva, presentear ao mundo com a Grande Dádiva, com o Novo Mandamento, com o Messias, encarnado na pessoa de Jesus. Quaisquer de nós cristãos, que se disser fiel ao quarto mandamento: “Honrarás teu pai e tua mãe”, haverá de prestar honras ao nosso Pai Adotivo Comum, a José, o carpinteiro, a São José Operário. Não se trata apenas de devoção, mas de justiça. De reconhecimento. De respeito à hagiografia do protetor da Família Sagrada.

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