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Ave,
Cheia de Graça
“Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o
discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o
teu filho.” (Jo 19:26). Neste ato testamentário Jesus entregou à Sua mãe, à
Maria de Nazaré, à Nossa Senhora, a todos quanto Ele ama na terra. Toda a raça
humana. Jesus não disse à Maria que
acolhesse a humanidade como seus amigos, seus discípulos ou seus
seguidores. Ele confiou-nos à ela, na
figura de João, como seus filhos. E como é sublime quando, rezando a Ave Maria,
dizemos: “Santa Maria, mãe de Deus...”,
lembrar-nos de que em tendo sidos confiados à ela como seus filhos, somos
também filhos da mãe de Deus.
Maria de Nazaré tem sofrido grandes
campanhas de desrespeito, de aviltamento, sendo relegada a um plano inferior e
sendo excluída da vida de Jesus por muitas denominações de cristãos (seguidores
de Cristo), esquecendo-se estes cristãos das palavras de Cristo, em Seus
últimos momentos de vida terrena, quando dá-nos a mãe comum (Eis aí o teu filho!) Deturpam-na ao bel
prazer de suas equivocadas interpretações dos evangelhos, não admitindo a sua
condição de filhos da Mãe de Deus. Outro fato digno de nota é, em sendo Jesus
(como o cremos, o filho de Deus) e em tendo o Senhor escolhido Maria para
gerá-Lo em seu sagrado ventre, dar-Lhe à luz, amamenta-Lo e criá-Lo até a idade
de cumprir a missão dada pelo Altíssimo; quem de nós, miseráveis seres humanos,
poderíamos contestar ou mesmo contradizer a escolha divina? Colocar Maria de
Nazaré no mesmo nível das outras mulheres da criação, se a escolha divina se recaiu
foi sobre ela? Ora, fazendo isto, estamos tomando para nós o direito de julgar
falha a onisciência do Criador.
E, logo após entregar-nos à proteção
de Sua mãe, advertiu-nos que nos fizéssemos também seus filhos: “Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua
mãe.” (Jo 19:27) É como se nos dissesse: Vai e cumpre o quarto mandamento
de honrar a sua mãe e também não perguntou à humanidade, ali representada por
João, se ela queria à Santíssima Virgem como mãe. Ele ordenou-a que aceitasse.
Se cremos nEle como o Deus Vivo, como aquele que é o Caminho, a Verdade e a
Vida, se nos predispomos a ouvir e seguir as Suas palavras, temos o dever de
honrar à Virgem como nossa mãe, de rendermo-la o amor, o respeito e a gratidão com que Ele
a rendeu.
Se o Deus Pai a escolheu como a mãe
do Deus Filho, por obra do Deus Espírito Santo; se Jesus, o Deus Vivo, nos a
entregou como mãe e nós, a ela, como filhos como poderemos não vê-la como tal?
Que a Nossa Mãe Maria Santíssima nos conceda uma semana plena do amor divino e
de suas graças.
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