Torre da Capela do Ginásio São Francisco. Foto: Francisco Ferreira.
Filologia
Alquímica de Corpos
Depois de séculos de cartas
esquecidas no escaninho dos segredos, da milenar e afligente espera, era tão
grande a necessidade de darem-se que desdenharam quaisquer nomes. Dessentiram
sentidos, mantiveram apenas o tato, para que suas peles, dedos e sexos os
nomeassem, encontrassem sinônimos para o amor.
Selecionado e publicado no blog Micro Estórias (em 31/10/16, mas que só ontem tive acesso).
https://microestoria.wordpress.com/2016/10/31/filologia-alquimica-de-corpos-francisco-ferreira/
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