Mariposa. Foto: Francisco Ferreira.
Prosaísmo
Não
sou poeta criativo
que
deglute palavras e regurgita
em
neologismos. Sou prosaico e raquítico.
Mas,
de natureza, a Natureza é prosaica
que compõe,
se compõe e recompõe
de
neopoemas vegeto-minerais.
Eu,
sou prosaico por natureza,
mas de
natureza, poeta.
Se me
manuelizo, mameluco
culpa
é do meu sangue índio puro
de
contaminações brasílicas.
Meu
poema se debate na gira
roda
na roda e “se possessa”
cavalo
de santo da prosa.
Não
sou poeta criativo
dos
que dissecam vocábulos
e os
põe a secar nas pedras
e
folhas do caminho.
Não!
Nenhum poeta tomou-me
Nem
poeta sou-o.
Publicação de poema em MEUS POEMAS – COLETIVO DE ESCRITORES - da BECO
DOS POETAS EDITORA – São Paulo (SP), em 14/7/17.
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