Suicida
Tocar a mão do vento
e na reverência ao abismo
contemplar a sólida superfície do nada.
Rebrilhar nos olhos fechados
a insondável solidão
do gozar a dor de cada dia.
Flutuar o interior da pedra
navegando o magma essencial.
na rota da erraticidade, abandonar-se.
Empalar o coração em tributo
à liberdade total e absoluta
de dizer sim à vida que sobeja
em dor.
Classificado para a Antologia dos Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 115 - Agosto 2014 e publicado na Antologia On Line da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - em junho de 2014.
http://camarabrasileira.com/apol115-019.htm
maravilhoso bjss adorei
ResponderExcluirBjs, Zelia Celina, obrigado pela visita e o carinho do comentário.
ResponderExcluirUm dos que eu mais gosto!!
ResponderExcluirObrigado, Marilúcia Spinelli, bjs.
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