Foto: Francisco Ferreira.
Deidades
Um pequeno deus é o
que queria ser
pois grandes deuses
pesam o universo
e nossas mentes.
Congestionam.
Burlando a vigilância
irascível do tempo
eternizar o segundo
último
d’antes da
ejaculação. Ali, de fato, o paraíso.
Amarrar tua boca
em minha língua
em nós de nós de
existência.
Ferir teu peito de
amores por mim
e só por mim,
cegar-te os olhos
em seletivas visões.
Mas se não sou deus,
se sou pequeno,
se sou passível de
desvarios
amo-te apenas! Nada
mais!
Classificado para a ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS – 146
– Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) – Rio de Janeiro (RJ) - 28/1/17.
Caro amigo literato "Troca Letras" Francisco Petrônio Ferreira, nada é tão imenso, que o amor de Deus não alcança; e nada é tão pequeno,que o amor divino não se importa. Parabéns pequeno grande escritor, abraços!
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